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sábado, agosto 28, 2004

É difícil de explicar...
mas o crédito do poema a seguir
talvez não seja todo meu.
Da mesma forma, o sentimento não é todo meu
ele está misturado com mais alguma coisa.
Uma coisa difícil de explicar.



Queda

Meu castelo de cartas está ruindo
Desesperado tento ampará-lo
Enquanto ele cai sobre mim
Cada carta que cai corta minha pele
E junto das cartas escorre meu sangue
Estou coberto de sangue e pedaços de minha vida
Que se desmancha por entre meus braços
Tento juntar os pedaços
Mas as cartas continuam caindo
Dilacerando meus sonhos
Manchando de sangue e dor
O que de mim ainda está em pé
A última carta vem abaixo
E me leva com ela
Pro chão
Choro como uma criança estúpida
Não posso reconstruir meu castelo
Com um baralho de cartas marcadas
Tingidas pelo sangue de um tolo
E lágrimas não serão suficientes para limpá-las